
Mesmo que esteja a ser valorizada só pela desvio de realidade de cada um.
Somos Um, se tirarmos o coração e a mente da caixinha onde sobrevivem.
O encontro com a vida verdadeira vai surgindo etapa a etapa, na medida em que os véus de defensividade, mesquinhez, inferioridade, incapacidade, exclusão, comparação, e negação se dissolvem com todos os outros paradigmas que limitam a verdade de ser una com a realidade. Somos verdadeiros quando a nossa verdade e a realidade são uma só dentro e fora, e aí muito para alem da verdade, já ao encontro da dinâmica de uma realidade verdadeiramente inclusa e incluída, a fazer parte do milagre da criação sem reservas ou limites auto-impostos, em encontro consigo e com o todo no encontro com a unidade. Aprendendo a doar-se um dia com essas entregas aprenderá a ser entregue, e aí nem receberá ou dará, simplesmente estando e sendo conectado/ligado troca energia na qualificação que atinge a individuação, energia que vai e que vem como se de um mesmo corpo uno se tratasse, sendo una a consciência de sermos todos um com toda a criação.Nestes tempos vem ao de cima muitas das dificuldades que cada um enfrenta para se ligar a esta unidade em si, o primeiro passo para a cura é admitir a dificuldade… e tantos outros se seguirão transformando o apartamento (exclusão) em algo grandioso, em fazer parte de forma inteira.
Este tempo em que a reclusão social nos tem privado muito, também nos tem oferecido muito, criando condição para a quantidade pode transformar em qualidade, para transformar-mos a verdade em realidade e o fazer em Ser.
Passar por este tempo sem reconhecer esta realidade, é como ir à feira popular e não andar nos carroceis, nem comer algodão doce, nem andar de mão dada com o palhaço que escolhemos para nos representar e nos refugiarmos, a representar o papel em vez de viver, como refugiados na nossa própria terra, transformamos-nos nas nossas próprias estratégias de sobrevivência, deixando de ser nós mesmos.
Não somos subprodutos de nós mesmos, do nosso estado arrastado de sobrevivência, a não ser que nos fiquemos por não fazer a escolha de irmos ao encontro de nós mesmos. Num encontro sagrado em que ao nos encontrarmos com nós mesmos nos encontramos com o todo na forma una e inteiros de ser com o todo, da criação ao criador.
Não somo fazedores, somo simultaneamente criação, a parte criada e o próprio criador que se auto-gera em tantas partes de si.
A Ser encontraremos a acção certa ao fluxo da nossa própria vida, sempre com a criação em contacto com a natureza, a aprender com ela a Ser.
O Caminho da verdadeira felicidade é um mistério de muitas vidas, é num caminho de Ser, a Ser essa felicidade, de Ser a realidade dessa mesma felicidade, de dentro para fora, onde coexistem a Ser outras e tantas realidades, pela felicidade de Ser tudo isso.